My Tiny Invisible World

Porque tudo aquilo que você faz nem sempre é tudo aquilo que você vê.

segunda-feira, maio 23, 2005

Um pouco de Blur...

Quanto a história da banda, discografia e outros aspectos mais técnicos deixo por conta da Miriam.

É 01 hora da madruga de domingo (já é segunda!) e estou trabalhando. Coisa típica de gente que gosta de fazer tudo de última hora.

Escolho um CD aleatoriamente da minha (ínfima) coleção. Caiu o Best do Blur.

O disco toca, toca, toca...E sem querer sinto uma nostalgia. Uma saudade...

O nome da Banda, cuja tradução significa "Borrão", me lembra café, que me lembra insônia. Mas nem é muito por causa do café. É por causa do CD mesmo.

Adquiri este CD em meados de 2000. A mesma época em que entrei na faculdade. E este disco tocava direto no meu som. Principalmente em vésperas de provas...daquelas provas mais desperadoras como "Matemática I, II e III", "Introdução a Econometria", "Sociologia", "Microeconomia I, II e III", "História do Pensamento Econômico"e outras que não me vêm a cabeça.

Daí, pra distrair, sempre escolhia um CD aleatóriamente para rodar a noite inteira. E nessa escolha aleatória sempre o do Blur era o predestinado...(Segundo a econometria, seria uma escolha tendenciosa ou viesada, né Mi?).

O engraçado é que o ritmo frenético de "country house", "on your own", "Charmless man" e "boys and girls" ficava estatelando na minha cabeça a noite inteira. Aí quando eu ia fazer a prova, mais me lembrava da música do que da própria matéria...Aí que fodia tudo. Era REC atrás de SUB atrás de notas baixas.

Hoje, estou eu aqui, formada e fazendo as mesmas cagadas que fazia na época da faculdade. A minha sorte é que, se eu começar a cantar Blur na frente do meu gerente, ele não vai me dar nota baixa. Também acho que ele não vai abaixar meu salário.

Mas será que existe a possibilidade de ele me mandar embora por justa causa se eu cantar "Charmless man" especialmente para ele?

sábado, maio 21, 2005

É Antropofobia mesmo!

Pois é. Desculpem se eu desapareci por uma semana (o que não é nenhuma novidade), mas estive numa cidade onde quase não existe energia elétrica. Fiquei sem telefone e, consequentemente, sem internet.

A cidade onde estive se chama Guaranésia.É em Minas Gerais. Saindo de Mococa, é a segunda cidade após atravessar a fronteira.

Não que eu nunca estivesse lá. Mas é a primeira vez que eu pouso na cidade. Geralmente a gente fica em Mococa quando vamos trabalhar lá. E, pela primeira vez, não almoçamos na empresa. Tivemos que almoçar em restaurantes da cidade (na verdade "eram uma" - uma no almoço e outra na janta, porque onde almoçamos não servia janta).

A cidade tem menos de 50 mil habitantes. Quem acha que São Carlos é interior,é exagero. Se acha que Mococa é mais interior que São Carlos, é porque nunca foi para Guaranésia.

Uma cidade com prédios antigos, muitos morros e uma grande igreja no centro, Guaranésia é uma cidade que não tem muita coisa além disso. Talvez algumas pessoas - A maioria de terceira idade. Talvez algumas fazendas - Existe muito verde lá. Mas o que mais me impressionou é aquela sensação de estar em casa.

O Hotel não tem muito luxo. Nem mesmo telefone tinha. O lugar era feio. Mas era muito agradável. Ainda mais que todo mundo chamava a gente pelo nome. É engraçado como você se sentia em casa. O tratamento era muito melhor do que aquele ambiente frio de Hotéis 4 a 5 estrelas.

De noite, no restaurante, o velhinho que era dono nos recepcionava nos chamando pelo nome todo dia. Inclusive no primeiro dia, quando soube da nossa presença por meio da requisiçào enviada pela empresa. Sinceramente, nem mesmo nos restaurantes que eu vou frequentemente em São Carlos, os garçons e as pessoas nem se interessam em saber meu nome, pensando apenas em servir bem a comida. Conversamos bastante. Sobre a cidade, sobre assuntos fúteis e inclusive sobre o sistema de ICMS no estado de Minas Gerais. Eu sinto vergonha de não saber o nome dele até hoje...

O pessoal da empresa também é muito amigável. Me sentia no prezinho, quando todo mundo queria fazer amizade e todo mundo conversava com todo mundo!

Talvez nós fomos motivos de fofocas na cidade, afinal, não é sempre que aparecem estrangeiros por lá. Mas gostei daquela cidade, sem pessoas na rua, sem movimento e com pouca gente...

E, revendo meu post anterior, onde comentei a minha experiência vivida no Show da Ivete Sangalo em Araraquara com mais de 30 mil pessoas, onde quase morri de asfixia e fiquei mal humorada a noite inteira (nem gosto tanto da Ivete), percebi que naquele lugar estava praticamente toda população de Guaranésia em um espaço muito pequeno!!! Que medonho!!!

É, gente, eu acho que é antropofobia mesmo!

sábado, maio 14, 2005

Claustofobia

ou antropofobia?

Não sei que tipo de fobia que estou criando, mas ultimamente ando com medo de gente. Principalmente multidões.

É assim que vou tentendo a ficar mais solitária ainda. (Vou virar lombriga?).

segunda-feira, maio 09, 2005

A vingança é sempre maligna...

Ok. Chefe mala todo mundo tem. Mas chances de fuder ele, poucos tem.

São cinco minutos antes de acabar o expediente e o chefe mala pede para fazer coisas. Aquelas coisas que vêm em pilha e você precisa fazer.

Passam vinte minutos desde o fim do expediente e o chefe mala te cobra perguntando se você já fez as coisas ou não, mais ou menos nesse diálogo:

- Já terminou as coisas?
- Não, porque tem muita coisa e demora a fazer, respondo.
- Vai demorar muito?
- Vai. Acabei de começar.
- Tenho compromisso e preciso desses papéis amanhã. Estarei partindo de viagem amanhã as 5 da madrugada- diz ele.
- Ok. Se quiser esperar, espere. Eu vou ficar e termino.
- Tá. Depois eu venho pegar.

E assim você vê o vulto indo embora.

A verdade é que passaram 2 minutos depois deste diálogo e tudo está pronto (ninguém confia na "eficiência operacional". Azar é o dele que vai ter que passar aqui mais tarde (ou muito mais cedo) e vir pegar as coisas. Eu vou pegar minha receita de sopa na internet e ir embora.

domingo, maio 01, 2005

Ops!

Agora que eu vi um comment do nosso amigo JP sobre as AmiYumi Puffy.

Me lembro que elas faziam um sucesso enorme na época em que eu corria atrás de J-Pop. Elas cantavam mal, eram feias (o cabelo parecia Bozo e filhotes da Assolan) e eram esquisitas. Mas mesmo assim, elas conseguiram conquistar o público japonês, que, convenhamos, curte esquisitices.

A música também tinha uma letra legal:

Por exemplo na música de estréia delas Asia no Junshin:

-(...)bijin ARIRAN GAMARAN RAZANIA
MAUSU datte KI- ni natte
kibun IREBUN AKUSESU tamesou ka(...)

(...)Bonita, Arirang(?),Gamelan (?)
Até o "Mouse" virou uma tecla (?)
sentimentos onze vamos tentar acessar?(...)


- (...)kazan MAZERAN SHANHAI MARARIA
yoru ni natte netsu ga dete
tabun HONKON matataku nettaiya (...)

(...) vulcão, Mazellan (?), Xangai, Malária
De noite dá febre
Provavelmente deve ser Hong Kong uma brilhante noite tropical


ou no outro sucesso "Korega watashi no ikirumiti":

- (...)Chikagoro watashitachi wa ii kanji
warui wa ne arigato ne korekara mo yoroshiku ne
mogi tate no kajitsu no ii tokoro
sou iu koto ni shite okeba kore kara saki mo ii kanji (...)

- (...) Ultimamente nós estamos legais
foi mal, obrigada e Yoroshiku ne!(*)
A melhor parte da fruta recém-colhida
deixe as coisas assim, porquie daqui em diante também vai ser legal!(...)


(*) Se tem uma palavra que sempre quis saber a tradução é essa. Geralmente a gente usa quando se apresenta a alguem no sentido de prazer em conhecer. Mas também para mandar lembranças a alguém. E, no caso da música, no sentido de falar: Vamos permanecer por bastante tempo, por isso, yoroshiku, no sentido de "Ature-me e eu também te aturarei"(acho que foi a pior tradução que encontrei). Lembrando que é educado falar yoroshiku.

Bem...aulinhas de japonês a parte, Puffy foi um grande fenômeno. Assim como foi o funk aqui no Brasil, no Japão existiu AmiYumi. Acho que não teve tanta influência como a Amuro. (E falar que é funk também é exagero). Mas é isso aí.

Orkut...

continua a mesma bosta falando que não tem donuts para mim. Poxa, nem chazinho pra me inscrever eles dão?